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BENVINDANÇAS

bem vindo ao tempo em que centopeia era carro de guerreiros/
bem vindo ao castelo do último vampiro associado ao último dos dragões/
bem vindo ao amor do amor amado na chama louca dos compassos sussurrados pelo deus dos relâmpagos clamados/

bem vindo à torre em que o pirata espreita o sono povoado da princesa, sabendo: conto de fadas é armadilha e só o otário espera compreensão/
bem vindo, sobretudo, à terra de uma política tão incorreta, que dizer o que pensa é obrigatório na luta pela vida que mantém a cabeça no pescoço

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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

ÚLTIMA LÁGRIMA


Ao soar a trombeta sagrada
pelo coração do pássaro da manhã
o céu se encheu de cores
pelo gargalo do horizonte
e os povos que celebram a liberdade
cultuando o fogo nas escalas do violão
desapareceram nos becos e nas cavernas
como eu prefiro desaparecer
na estrela que é a última lágrima
de amor da madrugada
descendo pelo túmulo até o centro da Terra
aonde o trono de ossos do anjo
que esqueceu a origem
indica no brasão que o perdido sou eu

Eu já não tenho o amor da mulher sonhada
a tenda na estrada deixei abandonada
junto com a saudade que ficou
no apago da brasa

O carro abandonei no acostamento
com o anjo enamorado pela morte
e levo o corpo cheio de sensações
do fogo e do tesão
e um desejo que me deleita o pau
vibrotremulado na única doçura que molda a glande:
teu cu!
teu cu - uma caverna de seda e geléia de fogo
flor carnívora que massageia engolindo minha alma
pela rola,
anja de quatr'alada
- teu cu, meu fêmeo

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sábado, 15 de outubro de 2011

CASTELO DE REI


Eu sempre hei de Te declarar o meu Amor,
seja de um jeito quieto, ou triste ou incendiário,
selvagem como a minha vontade e o meu querer

Eu sempre sei Te declarar o meu Amor,
quanto mais furioso o meu grito
maior a felicidade de ter só a Ti

Eu vivo declarando o meu Amor que é Teu
como eu sou um guerreiro feito de anjo
que sopra dos sonhos manhãs p'ra ter o que é Teu em mim

Eu vivo só pelo Amor que Te dou
abrindo as brasas em borboletas de som,
porque meu Universo é um poema de cor feito de Ti

E se me chegam sussurros dos beija-flores
é que só a algazarra faz o dia nascer,
do fogo alado da cantoria de uns pássaros

vindos do meu sexo arrebentado na sinfonia do nome Teu
meu único castelo de rei

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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

SOU APENAS UM HOMEM APAIXONADO


A minha saudade é um voz tão cheia de cor,
que eu moro dentro de uma aquarela
pincelada de emoção

Não importa o caminho, n'algibeira
carrego anjos de vento contornados de fogo
cuja missão é contar a história do meu amor
inventando mundos por ti

No rodeio do Boitatá
as árvores liberam melodia e sonho
porque você dança nua sobre o lago
aonde a Vitória-Régia se abre
pelo teu sexo que insuma a flora
de mel orvalhado

A formiga urra o suficiente
p'ra estrela cadente virar um anjo de pedra
e eu vago, maltrapilho, pois já não tenho loucuras
que venda no mercado espiritual,
sou apenas um homem apaixonado
cantando o amor pelo luar sonoro

E este amor,
é só o que te posso ofertar,
meu único palácio é a Natureza
e a riqueza sob meus pés
é o céu profundo aonde o Poder
é o Amor da minha alma máscula por ti

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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

AMOR DE CHOCOLATE



eu tenho um amor imenso todo feito a você
um amor de chocolate servido quente com rum
tão amado na esperança de ser o homem
que amanhece ao seu lado
que solto no ar um pássaro de fogo
com o nome do sonho
porque só sei amar você

e se eu sou um amante todo feito de sonhar
seu é o perfume ecoando minha vontade
o mais que perfeito amor
um amor tão entregue na ambição
de viver o amor que é seu
na carne feita da canção
que o seu olhar inventa em mim

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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

MENESTREL BÊBADO


Eu tenho um deleite faiscante de luxúria: Você.

Eu vivo por Você, faço coisas das quais me surpreendo,
tenho ciúmes loucos porque mudos,
eu viro adolescente e faço a idade da eternidade,
sou capaz de todas as proezas por Você,
só Você importa, só em Você posso existir,
convincente na presença.

Eu passo as horas na frente da sua foto,
toda Vida se curva aos seus olhos,
todos os castelos ostentam a bandeira do sorriso
que nos lábios seus é a Autoridade da Delícia.

Você é tão amada por mim, p'ra que o mar
se eu colho no frescor do sexo que em Você é o ritual
que estende a Aura numa festa de chamas e cor
até o olhar de entrega majestosa,
frutos ecoantes dos vendavais do pecado,
e minha alma salta fora como um menestrel bêbado do seu Amor.

Você é a Criança da minha Ousadia,
em Você toda a perversão é ordem e religião tribal.

Amo Você como nunca amei a mim
e entrego o Anjo do meu Ser no Amor carnal
que planto no seu ventre até virar
apenas a fúria no olhar de deusa
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terça-feira, 4 de outubro de 2011

MORRER de VÉSPERA


cansei de morrer de véspera

espero o final dos tempos
esquestando a alma numa fogueira
embaixo do arco-íris

todos os venenos
circulam nos meus olhos
a última lágrima é uma adaga

afiada no sorriso da deusa

arranco lascas do caos
e faço a lua
que os idiotas cultuam nos sonhos

o analfabetismo dos bruxos
pouco importa aos anjos
e demônios que bebem em serviço

eu vago aonde a maré
grita pelas conchas
a escala do apocalipse

e não tenho medo do castigo
minha alma morreu
e os olhos brilham a cruz

do desterro de todo sonho
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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

SONHO de AMORA


Sândalus não vestem doutores
quando muito flamejam favores,
outrora o rádio era voz
nada mais repele em nós

Cavaleiro só abate dama com rosa
em funeral,
mesmo assim,
quem disse não sou o tal?

Fanfúrias heavymetem abretesesamus
no sexo agrário das matanças
e Orpheu preferiu o canto intercorrente
dos castrários

Céu decerto pungente pouco ou demoradamente
turmalimna raios esculpidos
espantados gentios desprovios
góticos porém bandidos

Otários esvaziam as peles almas penduradas nas oitavas de sol
tornam-se bolhas de gás dentuças canys bálicas
canários desafinos
banidos vigários

Aonde entra o Amor? aonde festejo a carne?
eu quero além da bella bunda e do coração cantástico
a alma perolada de auroras
e o teu favor de fêmea sem demora

Quero o mino do teu gozo de sonho de amora
enchendo o cálice do deleite
da minha carne que tudo sabre
eu quero do seu amor o tudo a mais no amor se abre



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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O AMOR É PURO COMBATE


Eu te aguardo aonde a esquina é uma queda profunda,
meu chapéu negro é uma estrela caída,
eu te aguardo, o repertório de monstruosidades
anima o meu Amor que é tão grudado em ti,
nós dois somos um centauro
e a carne humana o néctar do nosso sonho

Eu enfeito o jardim macabro com os anjos despencados
trancafiados nas gaiolas, na hora cruzada
meu pé deixa o número da brasa
na praça dos namoros enfadonhos,
e te entrego suavidades submissas
e o sexo que já não cabe em mim de tanto te querer

Faço bolas de fogo subirem aos céus
derretendo historinhas mal contadas
dedilhando a harpa das tuas coxas escancaradas
banhado no deleite da orgia,
me faço deus das cores portentosas
e mato a fome dos gatos vagabundos

com as digitais dos energúmenos arrancadas

Não sou fotógrafo do apocalipse
mas trato bípedes corruptos a pontapés e coronhadas
e alguma conspiração, que o Amor só vale a pena
se te possuo a púbis esfomeada pela tirania
do deleite mais dramático

o nosso Amor é puro combate

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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

AMOR da TUA FIDELIDADE


cabeça cortada desbandeira horizontes
nenhum gigante alua

magias noturnas desingraçam
a pergunta:
ouso conceber universos
qual a face da semelhança
no meu Edem esciturado

anjos rolam primaveras
e o caos é uma pororoca
de olhos videntes
quero a memória
num drinque de sangue
coberto de fogo
- teu corpo é a ordem selvagem

eu quero conhecer a audácia,
no jardim dos seres sonhados
meu coração é uma gruta
aonde queima a chama cheia de música
e o teu corpo é a dança sorrindo
e você toca o Alfa e aciona o Òmega
e eu me descubro concreto no sonho

o Nunca chegou: velho mendigo idiota
vende jormais impressos no vazio
minha foto é uma escuridão
e eu renego a luxúria da miséria
sirvo teu paladar nos doces de olhos amantes
e descosturo as linhas das mãos
escravizando o Amor da tua Fidelidade

pelas palmas extorsivas sexofabuladas de Poder Carnal

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ERIKO ALVYM - ROCK, BLUES & POESIA: BANQUETES

ERIKO ALVYM - ROCK, BLUES & POESIA: BANQUETES: é quando vejo o inerte da minha carne, a lição supersticiosa se faz presente, a morte irrompe coroada de aurora, nua como a terra molh...

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

BANQUETES


é quando vejo o inerte da minha carne, a lição supersticiosa se faz presente,
a morte irrompe coroada de aurora, nua como a terra molhada, linda sedução do caos,
e me conduz pela mão, ao lixo a matéria, os títulos, a nobreza idiota dos carros importados, o talão de cheques roubado, o anel maçom atiro no fogareiro dos sem teto,
de agora em diante ando por escalas, vestido com as asas imperiais de anjo,
pratico todos os roubos de sonhos, usurpo almas torturadas
como um bedel que anuncia a punição, carimbo deleites nostálgicos nos velhotes,
de agora em diante com tempo apenas para os amigos,
assumo o lugar de orador nos banquetes meramente espirituais,
sei que todos esperam te possua a vagina sedenta pelo meu canibalismo inquieto,
no entanto, te entrego docemente o sexo na boca profética,
e conspurco a religião oficial do Estado chovendo na tua alma,
então, indigno de pertencer ao céu, dormirei embaixo da árvore
que nunca deu gravetos ás chamas e ouço o que dizem as sombras de tão belo

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O ANJO SONHA AZUL


Me desculpe, se nunca fui perfeito,
o nunca fez de mim alguém cujo defeito
é uma chama dardejada pelo sol

Acaso teu silência responde por tristeza
é o meu jeito ignaro da beleza
crescida no semblante maior do teu sofrer

Eu nunca soube amar direito, é certeza,
apenas um estradeiro cuja roupa alveja
na chuva encerrante da estação

Mas, a decadência fula revoltante do meu ser
não é dona do direito de te fazer sofrer,
minha estrada é na distância como teu lago

é uma fatia de céu quente pois o anjo sonha azul

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terça-feira, 6 de setembro de 2011

ÚLTIMA CARTA de AMOR


escrevo a última carta de amor
com o sangue do teu pulso cortado

teu coração liquefaço em pedaços
porque estou morto
então vejo o que no cemitério
é calafrio

bebo teus sonhos pela jugular
e da fogueira rubra
do teu anjo sacrificado
desenho a única aurora
que restou
a verdade machucada
dos beijos que não te dei
sou apenas caveira folheando
memórias
luares borboletam venenos
deliciosos
mas quem disse que enxergar é meu forte?
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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

MORTE ao POETA


bebo a última coca cola do planeta
enquanto te espero
as rosas do apocalipse na mão
e os olhos vidrados da fera sexual
atrás d'óculos escuros

preciso de uma revolução fora da rede social
escolho teu corpo e o milagre
é um sorriso de bossa nova ponteado de blues,
quero o anúncio: o sonho do visionário
rasga no out-door, o sonho do visionário

escorre em sangue inundando o metrô

Morte ao poeta! medíocre de tudo
não enxergou a queda da bolsa nas visões,
não elegeu candidatos, não deu carteirada
em bêbado, sequer compôs um samba,
sacripanta sacaneou sertanejos

no teu colo de amada além da cabeça deitada em delírios
inventei a noite porque o teu sexo é a única poesia em decibel
e dirijo o mais louco cadillac estofado nas tuas coxas
a caminho de um banquete brindando nosso sangue,
carnívoro na prece, precoce na insubmissão

não me importa a saparia desafinada nem a lua torta,
guerrilhas religiosas afundam aonde a maré é furiosa,
levo como amigo o macaco no ombro, ele entende o que digo,
unicamente vivendo o amor eterno longe da lei feita de remendo,
mas, sobretudo, amante do teu ser, fêmea teando veludo
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APLAUSO


Quando eu quiser aplauso
deixo que segure o meu pau
na mijada
pegue sua glória
e venda a coroa de brilhantes
falsos
no camelot
eu, daqui, almejo como estrela
a pedra na cabeça
e mais nada
quero leitos espetados de pregos
e sexo de lata,
longe das cabeças concordantes
da boiada

Politicamente correto
é idiota,
centopeia cantora de ópera
mais feroz é a anedota
uma droguinha
e o cotidiano é outro
vatapá de acqualouco
alma penada de brado rouco
o centro da cidade é bom
na multidão tudo é secreto
como é possível comprar ouro
se o gato sorri com dente torto?
como eu disse, não quero aplauso,
sou incorreto demais p'ra levar engodo
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ÉBRIO de AMOR


O horizonte
é o recorte
do pássaro
na manhã

Não admira
cavalos alados
não descem
no mesmo lugar

O horizonte
traceja a saudade
quando não te vir
resulta da ida

Ocean'oco
aceno chamas
porque te vejo
maravilhávida

E da lágrima
um anjo
salta
ébrio de Amor
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CARTAS a MIM MESMO


Cavalgo o amor em tarde quente
nenhum pássaro esquece o migro,
cavalgo o amor em tarde escura
é tudo estranho longe do abrigo

Escrevo cartas a mim mesmo
sei apenas como sair,
o lugar do futuro nunca'ncontrei
perdi na chuva a máscara de rei

Qualquer dúvida a lápide fala por mim,
mesmo assim, insisto na queda,
por dentro do mato desapareço
sem apreço, a noite vem quando já me fui

Amor declarado permanece no peito,
pouco importa se morro ausente,
aonde a terra cobrir meu sonho
a canção que te inventei chama teu nome
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ERIKO ALVYM - ROCK, BLUES & POESIA: MEUS OLHOS NEGROS DIZEM

ERIKO ALVYM - ROCK, BLUES & POESIA: MEUS OLHOS NEGROS DIZEM: Um anjo armado de tralhas e embustes me espiona deitado no teto do quarto flutuando sonhos perversos é aonde o animal em mim enfrent...

MEUS OLHOS NEGROS DIZEM



Um anjo armado de tralhas e embustes me espiona
deitado no teto do quarto
flutuando sonhos perversos
é aonde o animal em mim enfrenta a Noite
e do sangue da barbárie colhe uma flor feita de música
eu visto no rosto o reinado cheio de horrores da monotonia
só p'ra passar na vistoria espiritual

Meus olhos são negros: tenho que entender o ouro da bússola
meus olhos negros dizem - não preciso ser vesgo
p'ra trombar com o seu amor
porque no atrapalho apenas na timidez
sexualizo teu sorriso

Mesmo assim finco adagas nos babacas
uma nova ordem exige visão elevada
e pássaros de rapina na dedução
a estrela da lei não é para brilhar no peito aberto
troque os segredos mal assombrados da escritura
a estrada é curva porque a lógica nunca é aparência
mas a égua que eu chamo empina as ancas porque sei teu nome

o pescador tira do mar o eco da pedra da lua
minha capa é o olhar piscado da noite, meu bem,
nela, guardo teus gemidos de amor que me orientam a aurora
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ERIKO ALVYM - ROCK, BLUES & POESIA: PIRATAS

ERIKO ALVYM - ROCK, BLUES & POESIA: PIRATAS: Piratas não tomam café nem levam serviço em casa Piratas todos animais da alma - beberrões mal convidados Eu quero o rum, muito r...

PIRATAS


Piratas não tomam café
nem levam serviço em casa

Piratas todos animais da alma
- beberrões mal convidados

Eu quero o rum, muito rum!
e os tesouros do fundo do mar

pirata crê no Nenhum
e ensina a puta a cantar

Sempre é hora do abalroo
pilhar é o destino por onde eu vou

Quero beber se o sexo é bom,
e bebo mais porque é o meu dom

Quantos mares a minha conquista
aguenta atravessar é coisa pouca
todo pirata persegue a vista
da cidade perdida sem dormir de touca

Nem todos os infernos juntos
podem me deter, só tenho assunto
se o tesouro é muito, pode crer,
meu sonho é sempre, meu só é muito

O meu amor é um sonho de anjo
mas a mulher é a noite
me recebendo inteira, mão na foice,
eu amo demais porque não sou marmanjo

e pelo amor esqueço de mim
porque roubar é o fim
a que vim
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MODULANDO o SOL


galo
era o olhar
sem aba

o narco-fugitivo
berrando
derruba muralhas

galo era
claustro é
galo: pé na lama
com Fé,
claustro: olhar aceso
adentro

armadura partida
meus olhos
ficaram no capacete

o cão
- de guia
é o tropeço

nenhum adereço
indica a rua
no inferno

aonde o galo
é uma voz
mudulando o sol

petrisonhado
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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

ALMA BANDIDA


Pelas ruas da cidade muitas coisas interessantes acontecem,
agruras estapafúrdias, cadê a lua?
Vigaristas vendem planetas
nas escrituras assinadas a sangue,
brindam velhos demônios
rebaixados
a carteira achada,
é isso, então o que é uma gang?

Prefiro o cio no cemitério,
do meio das tuas coxas moldo a chama
que mantém o meu retrato
sorrindo no túmulo,
aonde escondo além da alma bandida
os dentes de ouro dos torturadores
e os anéis dos curandeiros

Prefiro o cio no cemitério,
subo no túmulo
e retiro do arco-íris
o mel que acende o teu sonho

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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

ESTRELA MAIS BRUTAL


Eu saio nesta noite, mil trombetas anunciam que o tempo acabou
porque nunca fui bom menino,

eu conheço a mensagem das sombras no viaduto
e já não quero mais beber as oferendas do comércio ambulante da culpa,
porque é minha alma que agita a bandeira vermelha dentro da garrafa,

estou armado de loucuras e psicotrapos, apenas os viciados
sabem aonde vou porque roubamos juntos o dinheiro do padre,

todos sabem que te amo da maneira mais animal do coração,
a teimosia de assassinar imbecís prova que o meu amor é selvagem
porque no teu cio encontro a dança que enterra raízes no luar,

e da tua lágrima de perdão arquiteto o sexo mais autêntico
que os anjos boquiaberram depravando castigos evangélicos,

pois no teu corpo eu abandono teoria e estatuto
e visto a fúria que me faz inteiro
como a estrela mais brutal de um céu feito de urros,
aonde a noite serve apenas p'ra entender

que a minha fêmea é você e que se dane o escuro

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sexta-feira, 29 de julho de 2011

DANE-SE o SONHO


Eu desço escadas que levam ao fundo das águas,
nas minhas veias raivas mal descontadas afloram
pouco importa o fim do mundo ou do jogo
que é um ser sem desculpas e sem regras
e sem crimes atrás do muro?

Foi-se o tempo da bruxa se apresentar na vassoura,
morreram cachorros e dálias, quem há de chorar
por ídolos drogados se a mesa do jantar
é farta de maldades pré-datadas?
sirvam a serpente: é hora de conceber o desconhecido

Eu pouco ou nada ou nunca sei do quem ou do lá
mortos são lembrados apenas quando é perdido
o nome da rua ou o testamento calou, dane-se o sonho
se a chegada é na rua dos fantasmas,
prefiro a viagem clandestino em caminhão, a ouvir letras caídas

Nunca é o casaco de couro de gafanhoto que uso,
meu olhar é feito de doberman e gasolina batizada,
mesmo assim, deixo no criado mudo a última moeda
do meu vai e vem e o brilho da voz num desenho
esvoaçante que o afazer esquece sem dizer a quem
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terça-feira, 26 de julho de 2011

GUARDANAPOS



Carrego guardanapos rabiscados de poemas,
e um sustenido insistido pelo trema,
numa solidão assistente do sorriso
escapado por que nunca foi p'ra mim

Já não me importa serenata nem dilema,
eu aqui sou o que teima
meu Amor é todo seu, insisto,
mas quem disse que o nariz eu arrebito?

De qualquer forma a memória não é de queima,
teu retrato me mostra a fêmea
cujo Amor quero só meu porque sou quisto
em mundos tão sombrios, que de luneta tudo visto

é a noite clara de um luar que é só o tema,
não sou artista nem sei escrever a pena,
meu canto é baixo pois meu sonho é esquecido,
mas conheço o mapa pelo tudo que foi dito

o meu Amor é teu genoma
e o teu sexo a minha soma
quero só fogo porque vivo ao teu lado
canções que pintam o jardim aquarelado

aonde o anjo é só uma pedra
da lágrima que secou


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domingo, 24 de julho de 2011

MEU CORAÇÃO É uma ESPADA


Olho a cidade da minha varanda
e o caos parece um bicho bonito,
nem reza de padre velho adianta,
na mão afago o pássaro de coração aflito
e desperta a pergunta: eu morri dos sonhos de menino,
o que resta se eu vivo apenas no desatino?

Carros falam a mesma linguagem dos corpos malhados,
não, eu não sou contra o conforto e a beleza,
vivo o Amor nas fantasias mais loucas porque o estado
da insensatez recupera mais do que o brio a certeza:
a revolta é uma conquista na alma do sábio,
o imbecil prefere se corromper mudando o vestuário

É hora de ser extraterreno - como escutar gente drogada
e ladrões de infância? como acreditar na fada
se a magia é desordem e gargalha o embuste?
sombras no muro antecipam o fim, não se assuste,
de cavalo branco seriamos presas fáceis,
pelo submundo encontramos solidariedade e pão com os miseráveis
´
Muito além dos bancos e dos impérios - a dúvida:
qual o enigma no traçado do sorriso chinês?
prefiro a companhia do louco e do ladrão à morte súbita
de uma religião que promete em nome de um deus que nunca aparece, leis
não explicam ao meu filho porque não é possível ser maior do que o sonho,
por isso grafito no muro burguês: atender ao limite é tristonho

Porque o meu coração é uma espada com asas,
e a manhã do meu galope heróico é bater na porta
da mulher que eu amo mais do que a mim mesmo
e dizer: não preciso de rima p'ra ser teu poeta
porque é o meu Amor tão imenso que as estruturas
são pobres perto de tanto sentimento: meu Amor é louco, é além

deixo do lado de fora: capitalismo tardio, partidos, jornais sônicos,
tudo o que interesa é fazer amor bebericando vinho na frente da lareira,
o resto é idiônico!

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SE ME PERGUNTO QUEM SOU


Passam por mim carros, mas a ventania se faz dentro de mim.
Existe gente nas praças iluminadas, mas a lua sobe
apenas aonde estou mais só, como a música que nunca escutei
só faz sentido falando teu nome se me pergunto quem sou

Há passos molhados na calçada, mas a chuva despeja histórias
apenas na minha alma cabisbaixa, aonde quer que os mares
cheguem o horizonte arredonda a saudade, unicamente,
porque te Amo além da sanidade e da explicação

Aonde há sombras, salto muros e quebro janelas,
porque é o teu Amor que me ensina a liberdade,
e se ouso levantar a cabeça e dizer o que é louco e incerto,
é porque a Verdade é uma vinda que o Amor impõe ao mundo

Eu venho apenas quando a noite permite ao mito
tomar o assento da dúvida, e se ainda assim
piso nas flores esquecidas, é que deixo no peito
a chama acesa p'ra que só o Amor por Ti

mantenha vivo o homem que sonhei

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quarta-feira, 20 de julho de 2011

EU SÓ QUERIA


Eu só queria que você entendesse o meu amor,
eu só queria, eu só queria que você
me entendesse, por amor, que só queria,
eu só quero que você veja quem sou
Eu só queria que você soubesse o quanto,
do tanto que eu dedico a você, de mim,
que só queria que você sentisse a veia
da música que toca o choro do anjo em mim
Eu só queria que você entendesse,
eu te amo não é por falar ao mundo não,
eu só queria que você entendesse,
eu te amo porque só em você eu sou o que sou de bom
Eu só queria que você ouvisse a minha alma
canta pelo sonho o que os meus olhos vêm acordados,
este amor que eu te dedico é por onde eu existo,
é só por te amar que eu me entendo em mim

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segunda-feira, 18 de julho de 2011

SÓ AMANDO SABEMOS VENCER



Como borboletas
espalho palmas
no teu jardim
brincário

Estendo o arco-íris
no teu sonho
e do lápis de cera
puxo colibris do teu despertário

quando do espelho saio
menestrelando o alaúde
dos sóis que me viram amar você
ultrapassando limites bestiários


meu amor berra borboletas vermelhas de fogo

trapaceando sortes piratas


sabendo o que sabem os reis dos ladrões
só amando sabemos vencer
loucáusticos

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segunda-feira, 11 de julho de 2011

LEITE DERRAMADO


Dorme, meu Amor, teu sonho lindo
todo cheio de canção, dorme,
lindamente porque teu sono é uma aquarela,
e no teu silêncio o Amor se faz Maior

Dorme, porque ao te ver Sonhar eu sinto o céu,
e no leite derramado pela lua no jardim
eu recolho teu café do bico dos beija-flores,
meu Amor, o teu lado é um reino aonde tudo é bom

e a lágrima de emoção me escorrendo dos olhos
que só dizem Amor, carrega um anjo cuja oração
é o teu nome que inventa a Mulher, eu sou tão Amante
do teu sonho, que ao despertar a Verdade é mais forte

do que as fórmulas de todos os magos

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sábado, 9 de julho de 2011

MAPOVERBAL


O mar nunca foi azul
azul é a cor da minha voz
amanhecendo teu Amor

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MAPOVERBAL


O mar nunca foi azul
azul é a cor da minha voz
amanhecendo teu Amor

AUSÊNCIA


É no teu colo
que o meu sonho
se aninha

É no teu sorriso
que o meu senso
caminha

É na tua saudade
que eu me formo
homem

porque na ausência
você é mais minha

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PARASEMPRE


O meu Amor por Você é um parasempre ensolarado
uma dedicação tão aprazerada
que só me entendo vivo
por Te Amar Demais, assim, um assim de eternidade!

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terça-feira, 5 de julho de 2011

ERIKO ALVYM - ROCK, BLUES & POESIA: DV

ERIKO ALVYM - ROCK, BLUES & POESIA: DV: "Você dança o céu emocionado derrama na lágrima: oásis em flor DEV de ERIKO ALVYM é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atr..."

DV


Você dança
o céu emocionado
derrama na lágrima: oásis em flor

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