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BENVINDANÇAS

bem vindo ao tempo em que centopeia era carro de guerreiros/
bem vindo ao castelo do último vampiro associado ao último dos dragões/
bem vindo ao amor do amor amado na chama louca dos compassos sussurrados pelo deus dos relâmpagos clamados/

bem vindo à torre em que o pirata espreita o sono povoado da princesa, sabendo: conto de fadas é armadilha e só o otário espera compreensão/
bem vindo, sobretudo, à terra de uma política tão incorreta, que dizer o que pensa é obrigatório na luta pela vida que mantém a cabeça no pescoço

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terça-feira, 17 de maio de 2011

AMOR VINDO do ANJO



Ela veio recolhendo as sombras,

sorrindo manhãs libertou os pássaros

dos sonhos que nunca entenderam:

o café exclama decisões,

eu só posso amar a mulher

que tem o anjo erguido do olhar



Ela veio salpicando deleites no cobertor velho,

e no abismo estrelas acenderam a noite em festa:

uivo tão louco de solidão que o silêncio resultante prova:

o homem moderno que eu fui mudou-se

e o que resta é o passado sem pergaminho

ou foto na parede, apenas o passado das ruas sem asfalto



Por maior que seja o passo, como posso entrar em cidades

eternas ou empunhar armas exóticas em mercados persa,

sem a mulher que conhece a medida da magia?

como posso sentar na mesa de manhã se o amor é uma cadeira vaga?

eu apenas aprendi a amar, nada sei das máquinas

que suportam a lógica do mundo, conheço o milagre porque sei o que é o orvalho



Eu preciso demais do teu amor vindo do anjo, preciso do sabor do teu sonho,

vivo permissões que apenas as artes de Salomão encerram,

preciso do teu amor p'ra subir a serra em que o bruxo troca a sombra pela alma,

e com a chama das eternidades perfilada na saudade

chamar teu nome com a única força que permanece intacta:

o teu amor, o teu amor único e declarado sobre todos os juramentos


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AMOR VINDO do ANJO de ERIKO ALVYM é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
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