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BENVINDANÇAS

bem vindo ao tempo em que centopeia era carro de guerreiros/
bem vindo ao castelo do último vampiro associado ao último dos dragões/
bem vindo ao amor do amor amado na chama louca dos compassos sussurrados pelo deus dos relâmpagos clamados/

bem vindo à torre em que o pirata espreita o sono povoado da princesa, sabendo: conto de fadas é armadilha e só o otário espera compreensão/
bem vindo, sobretudo, à terra de uma política tão incorreta, que dizer o que pensa é obrigatório na luta pela vida que mantém a cabeça no pescoço

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terça-feira, 17 de maio de 2011

FESTIM



A noite nunca há de vir

porque as estrelas teimam

em não cair



A noite nunca há de vir

porque eu me perco de você

quando você se perde de mim



A noite só há de vir

quando eu me for perdido d'onde ir

e você deixar uma flor ao partir



A noite quando há de vir

se eu estou em você

mas você sonha quando sorri



A noite é uma promessa feita a mim

pelo curupira que sabe do meu fim

como eu sei do teu começo e do teu batom carmim



A noite é um remelexo do chorar

que há em mim, como eu sou teu apetrecho

e você o meu festim


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FESTIM de ERIKO ALVYM é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.

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