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BENVINDANÇAS

bem vindo ao tempo em que centopeia era carro de guerreiros/
bem vindo ao castelo do último vampiro associado ao último dos dragões/
bem vindo ao amor do amor amado na chama louca dos compassos sussurrados pelo deus dos relâmpagos clamados/

bem vindo à torre em que o pirata espreita o sono povoado da princesa, sabendo: conto de fadas é armadilha e só o otário espera compreensão/
bem vindo, sobretudo, à terra de uma política tão incorreta, que dizer o que pensa é obrigatório na luta pela vida que mantém a cabeça no pescoço

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sexta-feira, 13 de maio de 2011

RESPOSTA


Eu não tenho fogo
nem cristal
na resposta,
perdi há muito
a riqueza de me fazer acreditar,
minha bota rasgada vazou
o punhal e o sonho,
porque são meus pés
asas que voam no subterrâneo,
aonde a minha coroa é a estrela caída no abismo

Eu sei apenas o caminho
medindo as pegadas,
deixei na casa velha
máscara e cavalo cego
porque carrego culpas
caídas fora da bagagem,
acendo balões
dos sorrisos que não dei,
mesmo que a verdade
seja o meu derradeiro descrédito

Ainda que eu esqueça
o sonho há delírios
que não batem na porta,
como olhar a manhã
se os meus olhos
são desertos lunares?
Cada passo que me leva
até a emboscada final,
é o faro do lobisomem
desenhando a lua cheia

da solidão que me prende que nem teia

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