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BENVINDANÇAS

bem vindo ao tempo em que centopeia era carro de guerreiros/
bem vindo ao castelo do último vampiro associado ao último dos dragões/
bem vindo ao amor do amor amado na chama louca dos compassos sussurrados pelo deus dos relâmpagos clamados/

bem vindo à torre em que o pirata espreita o sono povoado da princesa, sabendo: conto de fadas é armadilha e só o otário espera compreensão/
bem vindo, sobretudo, à terra de uma política tão incorreta, que dizer o que pensa é obrigatório na luta pela vida que mantém a cabeça no pescoço

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sexta-feira, 13 de maio de 2011

TEIMA


Eu virei ainda, mais do que sempre, meu Amor,
a sombra jogada no ombro como o casaco
do assombro que já não tenho mais,
e o caco do céu me dando uma estrela
cujo brilho é a dor de uma saudade feita de sinais

Virei, um dia sempre mais que o outro, meu Amor,
quem sabe encontro do teu cavalo o casco,
e de tanto observar coincidências aprenda
que não posso ser maior do que a saudade,
por mais que a estrada seja uma fenda

aberta no eco da tua espera que não vem,
o meu amor é feito de uma teima
que é o fogo do mais puro querer você, meu bem

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TEIMA de ERIKO ALVYM é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
Based on a work at erikoalvym.blogspot.com.
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