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BENVINDANÇAS

bem vindo ao tempo em que centopeia era carro de guerreiros/
bem vindo ao castelo do último vampiro associado ao último dos dragões/
bem vindo ao amor do amor amado na chama louca dos compassos sussurrados pelo deus dos relâmpagos clamados/

bem vindo à torre em que o pirata espreita o sono povoado da princesa, sabendo: conto de fadas é armadilha e só o otário espera compreensão/
bem vindo, sobretudo, à terra de uma política tão incorreta, que dizer o que pensa é obrigatório na luta pela vida que mantém a cabeça no pescoço

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terça-feira, 17 de maio de 2011

TEIMA



Eu virei ainda, mais do que sempre, meu Amor,

a sombra jogada no ombro como o casaco

do assombro que já não tenho mais,

e o caco do céu me dando uma estrela

cujo brilho é a dor de uma saudade feita de sinais



Virei, um dia sempre mais que o outro, meu Amor,

quem sabe encontro do teu cavalo o casco,

e de tanto observar coincidências aprenda

que não posso ser maior do que a saudade,

por mais que a estrada seja uma fenda



aberta no eco da tua espera que não vem,

o meu amor é feito de uma teima

que é o fogo do mais puro querer você, meu bem


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TEIMA de ERIKO ALVYM é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
Based on a work at erikoalvym.blogspot.com.
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