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BENVINDANÇAS

bem vindo ao tempo em que centopeia era carro de guerreiros/
bem vindo ao castelo do último vampiro associado ao último dos dragões/
bem vindo ao amor do amor amado na chama louca dos compassos sussurrados pelo deus dos relâmpagos clamados/

bem vindo à torre em que o pirata espreita o sono povoado da princesa, sabendo: conto de fadas é armadilha e só o otário espera compreensão/
bem vindo, sobretudo, à terra de uma política tão incorreta, que dizer o que pensa é obrigatório na luta pela vida que mantém a cabeça no pescoço

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sábado, 4 de junho de 2011

NOS BECOS PERDIDOS


Do meu grito
o teu nome
abre canions
e avenidas,
ruas e becos

Da minha procura
a tua ausência
levanta edifícios
e quartéis,
casas e esteios

Mas eu te levo
sempre
aonde o ar seco
propiciou pelo fogo
n'areia
o cristalino
no espelho
que te dei a me amar

E se na tua boca
o meu nome é o caos
do sexo que exclama,
em mim a boca é chama
no teu gosto que me constrói

Porque em você
pele
é a natureza em festa
e em mim a chave perdida
da tua ausência
é só o que resta,
nos becos perdidos
eu chamo teu nome
e a noite avança
pela rua molhada do luar que escorre

as areias-fêmeas só porque me alcança

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NOS BECOS PERDIDOS de ERIKO ALVYM é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
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