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BENVINDANÇAS

bem vindo ao tempo em que centopeia era carro de guerreiros/
bem vindo ao castelo do último vampiro associado ao último dos dragões/
bem vindo ao amor do amor amado na chama louca dos compassos sussurrados pelo deus dos relâmpagos clamados/

bem vindo à torre em que o pirata espreita o sono povoado da princesa, sabendo: conto de fadas é armadilha e só o otário espera compreensão/
bem vindo, sobretudo, à terra de uma política tão incorreta, que dizer o que pensa é obrigatório na luta pela vida que mantém a cabeça no pescoço

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segunda-feira, 13 de junho de 2011

DE TANTO AMOR


De tanto amor eu enxergo mais do que devia
e de olhos tão despertos eu te dispo
porque só sei te amar no exagero maior
da mais louca alegria

De tanto amor fui operado em milagres, não há dia
que eu te ame sem que se revele mais inteiro do que o mundo visto
o desejo de te levar comigo aonde o verbo é só
o fogo que pontua a noite d'euforia

É tanto amor que eu te quero dar, mulher, sabia
que o homem solitário é o viajante cujo riso
é nascer o sol no teu jardim, pois melhor
que viver, é viver de uma vez o teu amor que é o meu guia

E de tanto amor eu morra numa via
sem deixar outra saudade que o aviso
de uma palma mal batida no portão,
e um assobio desfiando as nuvens d'harmonia

mero sinal do dia em que cheguei e você não esperou

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DE TANTO AMOR de ERIKO ALVYM é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
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