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BENVINDANÇAS

bem vindo ao tempo em que centopeia era carro de guerreiros/
bem vindo ao castelo do último vampiro associado ao último dos dragões/
bem vindo ao amor do amor amado na chama louca dos compassos sussurrados pelo deus dos relâmpagos clamados/

bem vindo à torre em que o pirata espreita o sono povoado da princesa, sabendo: conto de fadas é armadilha e só o otário espera compreensão/
bem vindo, sobretudo, à terra de uma política tão incorreta, que dizer o que pensa é obrigatório na luta pela vida que mantém a cabeça no pescoço

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terça-feira, 26 de julho de 2011

GUARDANAPOS



Carrego guardanapos rabiscados de poemas,
e um sustenido insistido pelo trema,
numa solidão assistente do sorriso
escapado por que nunca foi p'ra mim

Já não me importa serenata nem dilema,
eu aqui sou o que teima
meu Amor é todo seu, insisto,
mas quem disse que o nariz eu arrebito?

De qualquer forma a memória não é de queima,
teu retrato me mostra a fêmea
cujo Amor quero só meu porque sou quisto
em mundos tão sombrios, que de luneta tudo visto

é a noite clara de um luar que é só o tema,
não sou artista nem sei escrever a pena,
meu canto é baixo pois meu sonho é esquecido,
mas conheço o mapa pelo tudo que foi dito

o meu Amor é teu genoma
e o teu sexo a minha soma
quero só fogo porque vivo ao teu lado
canções que pintam o jardim aquarelado

aonde o anjo é só uma pedra
da lágrima que secou


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SERENATA nem DILEMA de ERIKO ALVYM é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
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