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BENVINDANÇAS

bem vindo ao tempo em que centopeia era carro de guerreiros/
bem vindo ao castelo do último vampiro associado ao último dos dragões/
bem vindo ao amor do amor amado na chama louca dos compassos sussurrados pelo deus dos relâmpagos clamados/

bem vindo à torre em que o pirata espreita o sono povoado da princesa, sabendo: conto de fadas é armadilha e só o otário espera compreensão/
bem vindo, sobretudo, à terra de uma política tão incorreta, que dizer o que pensa é obrigatório na luta pela vida que mantém a cabeça no pescoço

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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

BANQUETES


é quando vejo o inerte da minha carne, a lição supersticiosa se faz presente,
a morte irrompe coroada de aurora, nua como a terra molhada, linda sedução do caos,
e me conduz pela mão, ao lixo a matéria, os títulos, a nobreza idiota dos carros importados, o talão de cheques roubado, o anel maçom atiro no fogareiro dos sem teto,
de agora em diante ando por escalas, vestido com as asas imperiais de anjo,
pratico todos os roubos de sonhos, usurpo almas torturadas
como um bedel que anuncia a punição, carimbo deleites nostálgicos nos velhotes,
de agora em diante com tempo apenas para os amigos,
assumo o lugar de orador nos banquetes meramente espirituais,
sei que todos esperam te possua a vagina sedenta pelo meu canibalismo inquieto,
no entanto, te entrego docemente o sexo na boca profética,
e conspurco a religião oficial do Estado chovendo na tua alma,
então, indigno de pertencer ao céu, dormirei embaixo da árvore
que nunca deu gravetos ás chamas e ouço o que dizem as sombras de tão belo

Licença Creative Commons
BANQUETES de ERIKO ALVYM é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
Based on a work at erikoalvym.blogspot.com.

O ANJO SONHA AZUL


Me desculpe, se nunca fui perfeito,
o nunca fez de mim alguém cujo defeito
é uma chama dardejada pelo sol

Acaso teu silência responde por tristeza
é o meu jeito ignaro da beleza
crescida no semblante maior do teu sofrer

Eu nunca soube amar direito, é certeza,
apenas um estradeiro cuja roupa alveja
na chuva encerrante da estação

Mas, a decadência fula revoltante do meu ser
não é dona do direito de te fazer sofrer,
minha estrada é na distância como teu lago

é uma fatia de céu quente pois o anjo sonha azul

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O ANJO SONHA AZUL de ERIKO ALVYM é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
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