nenhum ópio é tão macio
quanto as coxas que você abre
saboreando o desconhecido,
abandono estado e posição no seu encontro
porque esperar da doçura o domínio do jardim
quando selvagem é o jeito de ser de pé,
alvísseras e almôndegas servem
meras glórias corriqueiras,
e só quem busca a mulher adiante da ilusão
conhece o território de Eros procriar seres azuis
porque em cada silêncio e reticência entendo o seu plano
e sei o quanto é difícil manter a sanidade
numa terra de ordenações macabras,
em todo caso estou desacostumado ao cansaço
e apenas a intensidade é extenuante
na medida do esquecimento e da ruína,
tenho o corpo costurado
porque os sonhos
se tornaram espinhosos e contusos,
e ainda que a esperança sobre intacta,
como encontrar solução
se a sua voz carrega impasses
e a minha sombra deixa no varal o sorriso
que retarda o destino
avassaladoramente acidental
na estúpida exclamação da vogal proibida
quando a cobrança é uma dama medieval
na intenção de entregar o sexo à perícia do carrasco
pois em você só é linda a ausência,
a bondade é vil
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/deed.pt_BR"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/88x31.png" /></a><br /><span xmlns:dct="http://purl.org/dc/terms/" property="dct:title">DAMA MEDIEVAL</span> de <a xmlns:cc="http://creativecommons.org/ns#" href="http://ericoalvim.blogspot.com.br/2012/12/dama-medieval.html" property="cc:attributionName" rel="cc:attributionURL">Erico Alvim</a> é licenciado sob uma <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/deed.pt_BR">Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada</a>.<br />Baseado no trabalho em <a xmlns:dct="http://purl.org/dc/terms/" href="http://ericoalvim.blogspot.com.br/" rel="dct:source">http://ericoalvim.blogspot.com.br/</a>.
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quanto as coxas que você abre
saboreando o desconhecido,
abandono estado e posição no seu encontro
porque esperar da doçura o domínio do jardim
quando selvagem é o jeito de ser de pé,
alvísseras e almôndegas servem
meras glórias corriqueiras,
e só quem busca a mulher adiante da ilusão
conhece o território de Eros procriar seres azuis
porque em cada silêncio e reticência entendo o seu plano
e sei o quanto é difícil manter a sanidade
numa terra de ordenações macabras,
em todo caso estou desacostumado ao cansaço
e apenas a intensidade é extenuante
na medida do esquecimento e da ruína,
tenho o corpo costurado
porque os sonhos
se tornaram espinhosos e contusos,
e ainda que a esperança sobre intacta,
como encontrar solução
se a sua voz carrega impasses
e a minha sombra deixa no varal o sorriso
que retarda o destino
avassaladoramente acidental
na estúpida exclamação da vogal proibida
quando a cobrança é uma dama medieval
na intenção de entregar o sexo à perícia do carrasco
pois em você só é linda a ausência,
a bondade é vil
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/deed.pt_BR"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/88x31.png" /></a><br /><span xmlns:dct="http://purl.org/dc/terms/" property="dct:title">DAMA MEDIEVAL</span> de <a xmlns:cc="http://creativecommons.org/ns#" href="http://ericoalvim.blogspot.com.br/2012/12/dama-medieval.html" property="cc:attributionName" rel="cc:attributionURL">Erico Alvim</a> é licenciado sob uma <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/deed.pt_BR">Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada</a>.<br />Baseado no trabalho em <a xmlns:dct="http://purl.org/dc/terms/" href="http://ericoalvim.blogspot.com.br/" rel="dct:source">http://ericoalvim.blogspot.com.br/</a>.
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