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BENVINDANÇAS

bem vindo ao tempo em que centopeia era carro de guerreiros/
bem vindo ao castelo do último vampiro associado ao último dos dragões/
bem vindo ao amor do amor amado na chama louca dos compassos sussurrados pelo deus dos relâmpagos clamados/

bem vindo à torre em que o pirata espreita o sono povoado da princesa, sabendo: conto de fadas é armadilha e só o otário espera compreensão/
bem vindo, sobretudo, à terra de uma política tão incorreta, que dizer o que pensa é obrigatório na luta pela vida que mantém a cabeça no pescoço

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domingo, 17 de fevereiro de 2013

REDENÇÃO


pérolas sujas saltam dos acordes penumbriados nas torres místicas, 
e sua nudez é celebrada na Dança cujo remédio 
é desejar pela contemplação insuportável, 
divindade é porralouquice de anjo quando Adonai não está olhando, 
e aproveitar uma delícia que só você tem, 
e o urgente passa do estágio de escritura 
ao seu corpo inflamavelmente monárquico, 
porque o verso cantado é um trem carregando fantasmas gasosos 
de domadores de cavalos malhados pela numerologia oculta, 
na qual sou mais do que mero vassalo da sua cavidade abrupta, 
cavalarizo fugas medonhas quando a noite 
não mais é conveniente à sua fúria, 
e dobrar a vontade das torpezas ignaras 
é a única razão de espionarmos ruas incautas 
do alto das torres góticas dos assombros, 
quando nada mais induz perdão ao faquir, 
então sorrio uivos sabendo que espetáculos de sangue 
desinteressam ao paladar apimentado da minha rainha, 
e providencio combates sórdidos dos heróis 
que temem sombras de anões, 
quando todo o acobertado pelo suposto manto de estrelas
permanecera sempre uma presença inviável,
ainda que publicamente celebrada 
na cerimônia aborígene da manhã,
no momento que o espaço negado à abominada farsa
leva em conta que só no seu corpo desfaço acampamento
e viajo até a redenção



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