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BENVINDANÇAS

bem vindo ao tempo em que centopeia era carro de guerreiros/
bem vindo ao castelo do último vampiro associado ao último dos dragões/
bem vindo ao amor do amor amado na chama louca dos compassos sussurrados pelo deus dos relâmpagos clamados/

bem vindo à torre em que o pirata espreita o sono povoado da princesa, sabendo: conto de fadas é armadilha e só o otário espera compreensão/
bem vindo, sobretudo, à terra de uma política tão incorreta, que dizer o que pensa é obrigatório na luta pela vida que mantém a cabeça no pescoço

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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

SONHO NO BOLSO e FOME DE ANGU

sururu no baticum olhei no azul 
e vi amores proibidos dançando nus 

a terra da cachaça é a lua 
aonde o porre é a crendice do caipira 
que não se tatua 
a memória é a página que não vira 

eu pego o trem azul da prata manchada de céu 
e chego sonho no bolso e fome de angu,
a fome no bolso o sonho de angu,

barco de papel na banheira 
a minha viagem é olhar até aonde vai a rua e créu,
desapareço mente adentro apaixonado por alguém 
que ainda não existiu mas viu o lado de lá da feira 
em que a saudade tem a idade da loucura 

e só a dúvida mostra o peso do vento porque o amor dura 
o quanto do homem fica na conversa de bar com ou sem luz


ERIKO y ALVYM





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sábado, 30 de agosto de 2014

RECEITA PRONTA DE HERÓI

Recorde das aventuras na estrada
nos hotéis que serviram só a você
e ao seu amor,
quando se é jovem o dinheiro chama
toda responsabilidade é adiada
pelo prazer

Recorde das festas loucas
e das correrias do motor,
o perigo é não viver intensamente
o que há de diferente
em da liberdade ser senhor

Recorde que o proibido
era a delícia da ambição
na companhia da mulher
e na vantagem dos amigos

Recorde, recorde,
quando apenas o que há de vir inteiro
e que passou é da nudez a parte boa
pois o espelho condena ao impossível,
ainda que o verso perfeito mantenha a ilusão

Recorde de tudo o que disse o seu pai
sem responder perguntas,
e o que falou a mãe
quando viu o homem feito chorar,
e diga o que em você mantém a chama

Recorde, recorde do futebol de rua
e da moça que lhe escondia da turma rival
embaixo dos lençóis das primeiras carícias,
e responda sinceramente
o que em você é permanente
como a verdade não usa capuz
receita pronta de herói é babaquice

<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="https://i.creativecommons.org/l/by-nd/4.0/88x31.png" /></a><br />O trabalho <span xmlns:dct="http://purl.org/dc/terms/" property="dct:title">RECEITA PRONTA DE HERÓI</span> de <a xmlns:cc="http://creativecommons.org/ns#" href="http://ericoalvim.blogspot.com.br/" property="cc:attributionName" rel="cc:attributionURL">ERICO ALVIM</a> está licenciado com uma Licença <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0/">Creative Commons - Atribuição-SemDerivações 4.0 Internacional</a>.<br />Baseado no trabalho disponível em <a xmlns:dct="http://purl.org/dc/terms/" href="http://ericoalvim.blogspot.com.br/2014/08/receita-pronta-de-heroi.html" rel="dct:source">http://ericoalvim.blogspot.com.br/2014/08/receita-pronta-de-heroi.html</a>.

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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

VONTADE ANIMAL

 Como eu amo Você, meu Amor,
em cada rua encontro o desejo
que me leva a desenhar os raios
e os trovões que inundam a saudade

São tantos as faces penduradas nos cabides
do quarto em que não tenho Você na cama,
a madrugada é a pintura da minha voz
chamando seu nome de amada em cada estrela

Meus olhos choram facas nos túmulos
dos anjos aniquilados aonde degolo
a rosa genitália do rock'n'roll
com a espada perdida de um pirata arrependido

Cavalo fantasma aparece no badalo
aonde o mistério é doce p'ra interessar à criança,
Prometeu não é demônio é apenas otário
ninguém agradece o recebimento do fogo

porque o Amor é santo e o desejo
o sabor da vontade animal
de viver Você sem freio ou sinal
ainda que a lágrima da sombra seja tudo o que eu vejo


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BABY SEX

 tiozão e menininha andando juntos
maledicências provocam
menininha e tiozão no amor
atiçam a fogueira da inveja

baby sex baby sex
amor não tem idade
cartão de crédito e motel
são para sempre

felicidade é talonário?
e daí? sexo e grana
mantém o amor
homem de ônibus sem mulher

baby sex baby sex
amor não tem idade
cartão de crédito e motel
são para sempre

menina amante amor de homem
libertinos
espantam longe
os preconceitos cretinos

baby sex baby sex
amor não tem idade
cartão de crédito e motel
são para sempre

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MEXA BABY

Roubei o ouro do Verão sonhando você,
se o carro é a espada do meu reino
na festa do seu corpo aprendi a sol nascer

mexa baby, mexa, mexa baby

o anjo do sertão
gargalhando
no motor embriagado
faz do sexo carnaval
faz da morte meu hotel

mexa baby, mexa, mexa baby,
dança no meu colo
o fogo louco da manhã

quando o dia clarear de novo
a estrada estará aberta no coração,
façamos da noite
a celebração da cama,
façamos do exagero
o rastro estrelado de quem ama

Tenha misericórdia, Senhor,
Tire os demônios do caminho
p'ra que seja melhor o amor


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RASTRO DE HOMEM

Me enterrem 'baixo do sol nascente
p'ra que eu seja o anjo badalando o sino
que'spalha pássaros que piam demências
escorrendo o desejo do sexo das meninas -1x

A lua guarda nas sombras estátuas
dos guerreiros nus como eu fico por você
apontando o horizonte a espera
do seu vulto surgido na estrada

baby pedras rolando deslocam a nascente do sol
(a nascente do sol) para o nosso amor de amantes-------REFRÃO
deixar na lagoa as roupas amarrotadas da moral

baby deixo um rastro de homem
escorrendo nas rosas ardentes
nas esquinas dos motéis vagabundos -1x
baby grafito meu rastro de homem
nos viadutos vazios das madrugadas
baby para os solitários paraíso
é quando o amor vive na distância
baby para os solitários
o amor é uma rosa nascendo no espelho
quando o anjo despe a estrela
e sai mulher da saudade, sem receio



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sábado, 9 de agosto de 2014

ESPORA DE PRATA


A raiva é maior quanto mais amo você,
e o coração embriagado de cilindradas
afunda na estrada dos óculos escuros, bebê,
que só a lua sobre o telhado
testemunhou o mais querer

O tempo não passa na pousada,
a alma no fundo da carteira
esgota a vulgaridade certeira
de outra mulher

Peguei o pedaço de uma estrela
e fiz espora de prata, p'ra quê?
galopando a carência que ficou
no corpo de fêmeas que deixam
a paixão arrependida de não ser você

<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="https://i.creativecommons.org/l/by-nd/4.0/88x31.png" /></a><br />O trabalho <span xmlns:dct="http://purl.org/dc/terms/" property="dct:title">ESPORA DE PRATA</span> de <a xmlns:cc="http://creativecommons.org/ns#" href="http://ericoalvim.blogspot.com.br/" property="cc:attributionName" rel="cc:attributionURL">ERICO ALVIM</a> está licenciado com uma Licença <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0/">Creative Commons - Atribuição-SemDerivações 4.0 Internacional</a>.<br />Baseado no trabalho disponível em <a xmlns:dct="http://purl.org/dc/terms/" href="http://ericoalvim.blogspot.com.br/2014/08/espora-de-prata.html" rel="dct:source">http://ericoalvim.blogspot.com.br/2014/08/espora-de-prata.html</a>.
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