sigo na incerteza bem traçada da estrada
sem nenhuma pista de quem sou
carros e ônibus trazem novas cores e desenhos
e nenhuma mudança a não ser maioridades cuspidas
sigo incerto d'onde vou o voo anfíbio
do surpreendente estado de insônia macabra
desfaz a ansiedade pelo alguém que não aparece
o restante é fome de sentimentos e correspondência inconclusa
o vagabundo se alinha no bonde que serve de canteiro às flores
era fácil saber: o norte reservado à cura e salinas,
o sul às flores e ao vinho, o queijo unia irmãos distantes,
mas aonde o churrasco prevalece discórdia há
e os cartórios abrem as portas: a propriedade medida pelo sangue
o tempo, das bases de avatares, é o mais comprometido dos desmanches,
ao longo do continente apenas o vago é seguro,
por isso os caminhos desaparecem anunciadas as fronteiras,
por mais que os muros falem códigos
a verdade é voz inocente anunciando o sol
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/deed.pt"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/88x31.png" /></a><br />O trabalho <span xmlns:dct="http://purl.org/dc/terms/" property="dct:title">VOZ INOCENTE</span> de <a xmlns:cc="http://creativecommons.org/ns#" href="http://ericoalvim.blogspot.com.br/2013/05/voz-inocente.html" property="cc:attributionName" rel="cc:attributionURL">ERICO ALVIM</a> foi licenciado com uma Licença <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/deed.pt">Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada</a>.<br />Com base no trabalho disponível em <a xmlns:dct="http://purl.org/dc/terms/" href="http://ericoalvim.blogspot.com.br/" rel="dct:source">http://ericoalvim.blogspot.com.br/</a>.
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