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BENVINDANÇAS

bem vindo ao tempo em que centopeia era carro de guerreiros/
bem vindo ao castelo do último vampiro associado ao último dos dragões/
bem vindo ao amor do amor amado na chama louca dos compassos sussurrados pelo deus dos relâmpagos clamados/

bem vindo à torre em que o pirata espreita o sono povoado da princesa, sabendo: conto de fadas é armadilha e só o otário espera compreensão/
bem vindo, sobretudo, à terra de uma política tão incorreta, que dizer o que pensa é obrigatório na luta pela vida que mantém a cabeça no pescoço

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terça-feira, 8 de março de 2011

A NOITE CHEGA numa CANTIGA


Eu abobo na tua corte
o anjo abrindo as asas
pelo sorriso da nudez

Eu desço do cavalo da minha sombra
e o meu sexo é um relincho em brasa
espalhando o sonho que deixo aos teus pés
toda vez

Abóboro a meia-noite
das bruxarias amorosas
a rua é o eco do meu chamado
desenhando-te as curvas no horizonte

Porque foi colocado na tua mesa
este coração que não me serve
e um carinho que faz do meu grito
um pincel inventando a cor

na vertigem do teu andar
- andaluzio das canções,
conta a gota que sai mar
da concha abotoada no tempo perdido

tão perdido de lembrança
que o amor é um anjo virado saudade
aonde a noite chega
numa cantiga brincada na cabra-cega

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