era p'ra ser soneto
mas acabou romance cônico,
araponga nunca foi meio termo
entre a ária e o excesso do fanho
o anão é o nó violento
na reta de um horizonte tacanho
alfarrábio de um sexo pecuário
remelexe biga de netuno
quando as conchas fantasiosas
não passaram das cornetas retorcidas
sobre a lua
porque o amor aproveita
mais do caos
do que é permitido ao vizir
ouvir da sagrada pelota
amor é um monstro
tão terrível
que não se arrepende só
quem é depravado
matusquela fela
loucos sangues
o resto
é fantasia de palhaço
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/deed.pt_BR"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/88x31.png" /></a><br /><span xmlns:dct="http://purl.org/dc/terms/" property="dct:title">FANTASIA DE PALHAÇO</span> de <a xmlns:cc="http://creativecommons.org/ns#" href="http://ericoalvim.blogspot.com.br/2012/12/era-pra-ser-soneto-mas-acabou-romance.html" property="cc:attributionName" rel="cc:attributionURL">ERICO ALVIM</a> é licenciado sob uma <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/deed.pt_BR">Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada</a>.<br />Baseado no trabalho em <a xmlns:dct="http://purl.org/dc/terms/" href="http://ericoalvim.blogspot.com.br/" rel="dct:source">http://ericoalvim.blogspot.com.br/</a>.
https://plus.google.com/100503802688690213996