Eu recebo do meio das tuas coxas
uma ametista de tesão,
me deleitando de tal maneira
que anjo ou escravo
permaneço desacertando o tempo
numa conta que novesfora o quando
Cada passo de tango deslizado
na teu encalço desloca uma estrela
do mapa do pirata
como posso arrancar a confissão da minha sombra
se no céu planam olhos que me 'spionam o sonho?
Seja como for, as carências do amor
me chamam o vampiro,
eu chego - na mão a guitarra passareda
ecoando verbo braseado
que assaudada o presenteio
do teu bosquear de mulher
domingo, 25 de julho de 2010
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